Nosso direito de escolha

A doutrinação a que todos fomos submetidos pela Esquerda, nos fez cada vez mais dependentes do Estado. Essa doutrinação criou cidadãos que não sabem mais fazer as coisas por si mesmos e que esperam que o governo resolva todos os seus problemas. E esses fatos levam a dois graves problemas: o primeiro problema é que as pessoas acabam aceitando que o governo intervenha em vários aspectos da vida do cidadão e das empresas, e esse intervencionismo indevido é visto como natural e realmente necessário, como se fosse a única opção. O segundo problema é que as pessoas deixam de exercer seu direito de escolha, permitindo que o Estado faça esta escolha por elas.

Um exemplo claro desta dependência foi mostrado durante a greve dos caminhoneiros ocorrida em 2018. Uma paralisação que causou prejuízos bilionários ao país, mas mesmo assim a maioria da população, na época, era favorável ao movimento grevista, que exigia que o governo intervisse  no preço do óleo diesel e tabelasse o preço do frete. Em qualquer economia desenvolvida isso soaria absurdo, já que ambos os preços deveriam ser regulados pelo próprio mercado, através da lei da oferta e da procura! O fato de a economia ser tão dependente do governo, fez com o que o próprio governo não conseguisse resolver o problema de forma rápida, fazendo a economia sofrer um baita baque, no momento em que começava a se recuperar da crise provocada pela irresponsabilidade dos governos petistas!

Por que o PT perdeu as eleições presidenciais de 2018? Porque não conseguiu perceber que as pessoas estavam cansadas de ver o governo tomando decisões diferentes daquelas que as pessoas queriam que fossem tomadas! Um exemplo disso é a questão da ideologia de gênero: o governo impôs esse tema e forçou que as escolas e os educadores adotassem esta ideologia sem considerar o fato que a maioria das pessoas não concordava com esta ideologia e muito menos com a sua adoção pelo sistema público de ensino. É opinião da maioria das pessoas, e eu concordo plenamente, que este assunto pode e deve ser discutido, mas apenas nos círculos acadêmicos, entre pedagogos, psicólogos e outros profissionais ligados ao tema. 

Não se trata aqui de defender políticas discriminatórias, muito pelo contrário. O direito de escolha é algo muito importante, é o que define a personalidade e diferencia as pessoas umas das outras. Cada pessoa pode escolher no que quer acreditar, no que quer fazer, no que quer dizer! Esse importante direito tem sido propositalmente dilapidado, e cabe agora a todos nós buscar fortalecê-lo, para fortalecermos nossa sociedade e nossa democracia. Para que possamos aprender a tomar nossas decisões e conduzir as nossas vidas sem precisar da intervenção do governo. Não precisamos mais de doutrinação, agora precisamos de Educação! Mas não qualquer educação, mas aquela que ensina a pensar e a tomar decisões, precisamos daquela educação que torna o indivíduo independente!! Um país formado por indivíduos independentes e que sabem pensar e tomar decisões é a chave para que possamos diminuir o tamanho do Estado, permitindo que os impostos baixem e que o governo concentre seus esforços e os recursos que colocamos em suas mãos nas áreas em que realmente ele se faz necessário. Precisamos nos libertar da tutela do Estado! Precisamos aprender a pensar e a tomar decisões! Precisamos tomar de volta as rédeas das nossas vidas! Só assim seremos uma sociedade próspera!

Dizem que o brasileiro é um dos povos mais empreendedores, mas ouso dizer aqui que acho o brasileiro um povo criativo, mas não empreendedor. Acho que é um povo criativo, porque vemos o brasileiro dar um jeito para conseguir manter a si e a sua família depois de perder o emprego e não ter mais opções. Eu consideraria como verdadeiro empreendedorismo se as pessoas conseguissem abrir suas próprias empresas, se tivessem acesso a linhas de crédito para investir em seu negócio próprio, se fossem empresas formais que arrecadam impostos e geram empregos formais, que colocassem seus funcionários dentro do regime previdenciário e os deixassem protegidos pelas leis trabalhistas. Mas sabemos o quanto é difícil no Brasil que as coisas ocorram desta maneira, já que nosso governo hipertrofiado não contribui em nada para facilitar a abertura de empresas e a criação de empregos. Quando um político promete criar empregos,  é mais uma falsa promessa, pois o governo não cria empregos, quem cria empregos é a iniciativa privada!

Temos que aprender a tomar decisões! Precisamos de governantes que eliminem a burocracia e facilitem a vida das pessoas. Precisamos tomar a decisão de começar a fazer aquilo que podemos fazer sem a ajuda do governo!

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