As eleições presidenciais de 2018 - Parte 4

Afinal então, quais são os meus valores?

Depois de muita reflexão, cheguei a estas conclusões sobre minhas crenças pessoais: sou cristão protestante, acredito na família tradicional, acredito na liberdade religiosa, acredito na liberdade de pensamento e de expressão, na livre iniciativa, no direito do indivíduo de ter as suas posses e propriedades, acredito que o Estado não deve fazer por mim aquilo que posso fazer por mim mesmo, pois se o fizer, o Estado tira a minha liberdade de escolha. Esse é um ponto muito importante em que acredito; a liberdade de escolha! Por exemplo, eu não tenho interesse em ter uma arma de fogo, mas sou favorável a que o cidadão possa decidir se quer ter uma arma ou não. Creio que a legislação deve dar o direito ao cidadão que queira ter uma arma de fogo de fazer esta escolha, desde que tudo seja feito com muito cuidado.

Basicamente é nisso em que acredito! Acredito que o Estado existe para fazer por seus cidadãos aquilo que eles não podem fazer por si mesmos! Acredito que o Estado não deve tentar regular todos os aspectos da vida do cidadão, pois quanto mais o Estado tenta fazer, menos consegue fazer  e o pouco que faz acaba fazendo mal-feito! Aqui creio que deve valer a liberdade de escolha dos cidadãos. Por exemplo; se eu sou um empresário que precisa de um funcionário, que eu e o candidato à vaga possamos ter a liberdade de chegarmos a um acordo sobre as condições do contrato de trabalho! Afinal, o empresário sabe melhor que ninguém do que ele precisa e quanto pode dispor financeiramente, assim como o candidato a vaga também sabe muito bem o que precisa. Por isso acredito que ambos devem ter a liberdade de negociarem entre si sem a intervenção estatal. Nesse exemplo que dei, o papel do Estado deveria ser o de cuidar para que o que foi acordado entre patrão e empregado seja cumprido e nada além disso. Outro exemplo que a vida real nos deu recentemente foi a greve dos caminhoneiros, onde se exigia que o governo interviesse no preço do óleo diesel e tabelasse o valor do frete. Com todo o respeito, isso não é atribuição do Estado! Tanto o preço dos combustíveis como o valor do frete deveriam ser regulados pelo próprio mercado, pela lei de oferta e procura, sem intervenção estatal. A crise que culminou naquela greve é, ao meu ver, a prova que o Estado não consegue regular todos os aspectos da vida em sociedade e quando tenta fazer faz mal-feito! O prejuízo da ineficiência estatal, como vimos, acaba sendo pago pelo próprio povo!

Isso é livre iniciativa! Liberdade de escolha! Cada cidadão deveria ter a liberdade de decidir o que é melhor para si, a sociedade deveria ter a liberdade de discutir, negociar e tomar decisões sem a intervenção do Estado, liberando o Estado para cuidar daquilo que o cidadão comum não pode cuidar por si: Educação, Saúde, Segurança Pública, Justiça, Relações Exteriores, entre outras áreas. Tirando esse excesso de funções do Estado, diminuindo o tamanho do Estado, a eficiência aumenta, os impostos podem diminuir drasticamente, a qualidade dos serviços públicos melhora!

Todos estes valores que expus até aqui, são valores da Direita Conservadora Liberal. Este é o meu posicionamento político. Não quero convencer ninguém que estes são os melhores valores, apenas estou expondo aquilo no que acredito, explicando (ou tentando!) o por quê destas minhas escolhas. Convido a todos a pensar naquilo em que acreditam. Nesse processo de autoconhecimento, percebi que somos condicionados desde a mais tenra idade, e que temos crenças que muitas vezes nem sabemos de onde vêm! Mas isto será tema de outro post!

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