Três bombas abalam a esquerda brasileira



Três fatos, que não tem correlação entre si, tomaram as manchetes dos meios de comunicação no Brasil e no exterior ao longo desta semana. Embora, como afirmei, não tenham ligação nenhuma entre eles, ao serem colocados sob os holofotes da imprensa, acabaram por provocar um efeito colateral que nem o mais brilhante estrategista conseguiria imaginar!

O que o caso envolvendo o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o desastre ambiental provocado pelo derramamento de petróleo no litoral nordestino e a escolha do agraciado com o Prêmio Nobel da Paz tem em comum? Embora não tenham relação direta entre si, estes eventos, que tiveram ampla cobertura midiática nesta semana, se revelaram verdadeiras bombas ocultas que ao explodirem inesperadamente acabaram por abalar a estrutura da esquerda brasileira. Como isto aconteceu? Explico a seguir!

O caso com a OCDE


Comecemos com o caso da OCDE. Em março passado, o presidente Jair Bolsonaro realizou a sua segunda viagem internacional (escrevi um artigo sobre essa viagem, que pode ser lido aqui), e nos Estados Unidos, conseguiu o apoio americano para o ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma organização formada pelos países mais ricos e desenvolvidos do mundo. Como ficou claro no documento conjunto divulgado na ocasião por ambos os governos, os Estados Unidos estavam dando seu apoio para que o Brasil iniciasse as tratativas para ingressar na organização como um membro pleno. Em nenhum momento ficou acordado que o apoio americano era para que o ingresso acontecesse agora! Até por que, para se tornar um membro da OCDE, o Brasil precisa cumprir muitos requisitos, que precisam ser comprovados e devidamente avaliados pela OCDE, num processo que pode levar anos. 

Nesta semana, após o governo americano declarar o seu apoio para o ingresso da Argentina e da Romênia na OCDE, não citando o Brasil, a imprensa brasileira tratou o caso como uma traição do governo americano e como uma gigantesca derrota diplomática do governo Bolsonaro. Isto ocorreu porque para apoiar a pretensão brasileira, o governo americano exigiu uma série de contrapartidas, como o Brasil abrir mão de sua condição de país em desenvolvimento junto à Organização Mundial de Comércio (OMC), o que lhe confere privilégios em acordos comerciais. Sob fortes críticas contrárias, o governo brasileiro aceitou esta condição, em troca do apoio americano, que segundo a imprensa acabou não acontecendo. A esquerda brasileira, que vinha criticando o novo posicionamento do governo brasileiro junto ao governo americano, alegando que o Brasil estava se portando como subalterno dos Estados Unidos, que criticou e trabalhou contra a aprovação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, e que alega que o governo Bolsonaro está entregando o Brasil aos americanos, exultou com a notícia do apoio americano à Argentina e à Romênia. Falaram muito, como se tivessem tido uma grande vitória contra o governo.

Só não contavam que o presidente americano Donald Trump fosse vir a público para reiterar o apoio americano para que o Brasil iniciasse o processo de adesão à OCDE. Em sua conta pessoal no Twitter, Trump chamou as notícias que circulavam dizendo que os Estados Unidos não apoiavam o Brasil de fake news, desmoralizando os jornalistas e os órgãos de imprensa brasileiros que as estavam divulgando, jogando por terra a narrativa esquerdista e expondo aos olhos do mundo, a existência no Brasil de uma mídia aparelhada pela esquerda, fato que tantas vezes foi mencionado pelo presidente Bolsonaro, mas que era tratado como mera retórica de um governante autoritário. Todo mundo sabe agora que Bolsonaro tinha razão em ter uma postura crítica em relação à imprensa! E todos sabem que o papo furado de que não há liberdade de imprensa no Brasil é uma falácia, já que este episódio provou como os fatos são distorcidos e manipulados pela imprensa aparelhada sem que haja nenhum tipo de censura estatal! O secretário de Estado americano Michael Pompeo, também reiterou publicamente o compromisso assumido com o governo brasileiro. O que era pra ser uma derrota do governo Bolsonaro, virou um vexame para a imprensa brasileira e uma grande derrota para a narrativa esquerdista!



O Prêmio Nobel da Paz

Não é novidade que os militantes esquerdistas brasileiros sonhavam com o ex-presidente presidiário Lula sendo agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Já escrevi a respeito desta pretensão neste artigo. E que ninguém se engane achando que os militantes esquerdistas enxergam Lula como um homem que promoveu a paz e a boa convivência entre as pessoas, ou que trabalhou para solucionar conflitos, ou para promover a igualdade social. O verdadeiro motivo que levou os esquerdistas a fazer uma campanha para que Lula fosse agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, um prêmio de relevância mundial, é que ao ser agraciado com tal prêmio, Lula veria a narrativa que diz que ele é um preso político, vítima da perseguição implacável promovida pelo juiz perverso Sérgio Moro e intensificada sob o governo repressor de Bolsonaro, ser corroborada e reconhecida pela comunidade internacional, fato este que daria a Lula um trunfo tremendo para ser usado no Brasil. Para construir esta narrativa, vale tudo, desde a venda de mandato travestida de renúncia por um parlamentar, sob o pretexto de deixar o país devido a supostas ameaças de morte, até a ação de hackers que invadiram os celulares de juízes e procuradores que atuaram na operação responsável pela condenação de Lula, com o objetivo de encontrar informações comprometedoras. Ao ser reconhecido internacionalmente como um homem inocente que é vítima de perseguição, ele facilitaria o trabalho do aparelhado Supremo Tribunal Federal, que poderia libertá-lo, usando o reconhecimento dado pelo Nobel como justificativa para pisar a Constituição e ignorar o devido processo legal e as inúmeras provas que o condenaram. Todos estamos acompanhando as decisões absurdas que o STF tem tomado, e está evidente que os togados supremos estão buscando uma forma de agir em favor do ex-presidente, mas não conseguem ser tão descarados sem causar uma verdadeira comoção nacional.

Mas o trunfo tão esperado não veio. A Academia Real das Ciências da Suécia, responsável pela escolha do agraciado com o Prêmio Nobel, mostrou que é uma organização séria, que não comprou a história que estava sendo vendida pelos militantes esquerdistas brasileiros. Ao contrário do que muitos pensaram, a imagem de Lula no exterior é de um ex-presidente corrupto que foi preso por ter cometido crimes contra o seu próprio povo, num processo acompanhado de perto pela mídia, pela população, por juristas e pelos políticos. Com sabedoria, foi decidido que o agraciado com o Prêmio Nobel da Paz de 2019 seria o Primeiro-Ministro Etíope Abiy Ahmed Ali, por seu esforço na condução das conversações que levaram à paz com a Eritréia.

Se os petistas e demais esquerdistas quiserem insistir na narrativa de preso político a partir de agora, terão que fazê-lo sabendo que, no Brasil e no exterior, ninguém relevante acredita nesta história, que mais parece um conto da carochinha! Outra baita derrota para a esquerda brasileira!

Abiy Ahmed Ali - Primeiro Ministro da Etiópia
Ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2019

O petróleo no litoral do Nordeste

Desde o dia 2 de setembro, o governo brasileiro vem lutando contra um incidente ambiental, envolvendo manchas de óleo que foram surgindo em pontos do litoral nordestino. O que parecia ser um caso isolado de vazamento de óleo, acabou se revelando um enorme desastre ambiental, à medida que mais óleo surgia contaminando uma área cada vez maior. A esquerda e os ambientalistas histéricos logo começaram a criticar o governo Bolsonaro, que já vinha sendo fustigado na área ambiental desde o início do ano, piorando com as queimadas na Amazônia, que levou a questão ambiental brasileira a ser tratada em nível mundial, com a ONU, o Papa Francisco, e governantes como o francês Emanuel Macron e a alemã Angela Merkel dando pitacos em nossa política ambiental e se dando o direito de puxar as orelhas do governo brasileiro.

A situação ambiental deu uma acalmada depois do épico discurso proferido pelo presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Mas o desastre envolvendo o óleo derramado no litoral nordestino acendeu o pavio novamente. A esquerda ganhou munição para atacar o governo em uma área extremamente sensível, que é a área do Meio Ambiente. Afinal, qual é a pessoa sensata que não defende o Meio Ambiente?

Nas investigações que vem sendo feitas para determinar a origem do óleo, uma descoberta causou uma verdadeira reviravolta no caso e caiu como uma bomba entre a militância eco-esquerdista: ficou provado, através das análises do óleo recolhido, que se trata de petróleo venezuelano! Talvez muitos não saibam, mas o petróleo não é igual no mundo inteiro. Por se tratar de um combustível de origem fóssil, a sua composição muda de um lugar para outro, devido ao material orgânico que serviu de base para a sua formação. As formas de vida mudam de uma região para outra, o que faz com que o petróleo produzido a partir da fossilização destas formas de vida também seja diferente dependendo da localização da jazida. Por isso, é possível identificar a origem de um determinado tipo de óleo, o que possibilitou identificar o óleo encontrado nas águas do litoral do Nordeste como sendo venezuelano. Falta agora descobrir como o óleo foi parar lá. Pela quantidade de óleo que foi recolhida até agora, já não se considera o caso como sendo um vazamento acidental, pois o volume é muito grande! As investigações prosseguem.

Mas esta descoberta, ligando o petróleo que polui as praias nordestinas à Venezuela, um dos paraísos socialistas na Terra, caiu como mais uma bomba no meio esquerdista brasileiro! Os militantes estão mudos, pensando numa maneira de usar o desastre ambiental como arma contra o governo Bolsonaro, mas sem prejudicar a imagem do companheiro Maduro, ou sem dar munição para ser usada contra o nefasto regime bolivariano. Este desastre ecológico serviu não apenas para silenciar a esquerda brasileira, mas serviu também para desmascarar a manipulação eco-terrorista, que fez tanto escândalo quanto às queimadas na Amazônia. Há um silêncio ensurdecedor vindo das mesmas pessoas que tanto criticaram o Brasil e o presidente Bolsonaro quanto a nossa política ambiental. Cadê a Greta Thunberg? Cade o Papa Francisco, convocando um Sínodo pelo litoral contaminado por petróleo venezuelano? E Macron, Merkel? Cadê a esquerda e os eco-chatos? Queimadas sazonais na Amazônia são o fim do mundo, mas jogar milhões de litros de petróleo venezuelano no nosso litoral é algo normal! O Oceano Atlântico e suas formas de vida valem menos, ecologicamente falando, que a floresta amazônica? O silêncio deste povo todo só serve para mostrar a todos de forma bem escancarada quais eram os reais motivos por trás da histeria ecológica. E não eram motivos naturais! Outra baita derrota para a esquerda, que vê este desastre corroborando o discurso que o presidente Bolsonaro proferiu na ONU!

Manchas de óleo em praia nordestina

Conclusão


Três fatos totalmente isolados, sem relação entre si, mas que acabaram se convertendo em
bombas que abalaram a estrutura da esquerda, a ponto de os deixarem sem ação! Claro que eles estão longe de estar totalmente vencidos, mas estas derrotas que jogam por terras narrativas importantes utilizadas em sua guerra ideológica, fortalecem a narrativa da Direita e do próprio governo Bolsonaro. Primeiro vemos o próprio presidente Donald Trump vir a público para reiterar o seu apoio ao governo Bolsonaro, e ao mesmo tempo, desmoralizar a imprensa, respaldando a narrativa bolsonarista, que sempre atacou a imprensa, alegando que esta manipula as informações. Ao chamar de fake news as notícias publicadas, Trump calou a imprensa e corroborou o discurso e a postura de Bolsonaro quanto a imprensa. Vitória para Bolsonaro e a direita!

Depois, nós vimos a narrativa do preso político cair por terra! O sonho do Nobel se desfez, desnudando a realidade, que são poucas as pessoas no exterior que compraram a narrativa esquerdista. Tem deputado que vendeu seu mandato à toa! O STF não vai libertar um preso político perseguido que foi agraciado com o Nobel da Paz. Se o fizer, estará libertando um político corrupto, condenado respeitando-se o devido processo legal, em três instâncias da justiça brasileira. Ficou mais difícil para os togados manipularem as leis a favor de Lula sem provocar a ira da população, que já está com a paciência por um fio!

E depois, o desastre envolvendo o petróleo venezuelano, seguido do silêncio sepulcral da esquerda e dos falsos ativistas ambientais, corroborou o discurso de Bolsonaro, que sempre afirmou que havia uma histeria ecológica, usada para disfarçar interesses escusos. É quase certeza que o desastre tem origens criminosas. Caso comprovado, dará razão mais uma vez ao presidente Bolsonaro, que já acusava as ONGs de agir de forma criminosa, e que dizia que os ambientalistas usavam o meio ambiente com outras motivações. Isto ficou mais que claro neste episódio!

Temos que aproveitar estas vitórias, e fortalecer as nossas posições ideológicas. O governo tem três importantes vitórias nas mãos! Não podemos deixar que estes fatos passem batido e nem podemos perder tempo, permitindo que a esquerda se reorganize e desenvolva novas narrativas para nos atacar! Nós estávamos na defensiva, agora os fatos colocaram a esquerda na defensiva e nós devemos ter a sabedoria para explorar este momento favorável! Bora trabalhar direita brasileira! Estamos em vantagem como nunca antes!!

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