ONU considera programas como o Mais Médicos como trabalho forçado!


Eu não pretendia escrever mais um artigo hoje, mas quando fiquei sabendo desta informação, não pude resistir! A Organização das Nações Unidas se posicionou a respeito das missões médicas cubanas em outros países, como o Mais Médicos no Brasil, como sendo exemplos de trabalho forçado. Segundo avaliaram Urmila Bhoola, relatora especial sobre formas contemporâneas de escravidão, e Maria Grazia Giammarinaro, relatora especial sobre tráfico de pessoas, as "condições de trabalho relatadas podem ser consideradas trabalho forçado de acordo com os indicativos estabelecidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O trabalho forçado constitui uma forma contemporânea de escravidão". A análise foi feita sobre investigações de denúncias feitas pela Organização Não-Governamental (ONG) espanhola Defensores dos Prisioneiros Cubanos.

Em 2013, durante o governo Dilma, o Brasil instituiu o programa Mais Médicos, com o objetivo de trazer médicos cubanos para atuar nas regiões remotas do país, que careciam de médicos. Na ocasião o governo alegou que não havia interesse por parte dos médicos brasileiros de atuar nestas regiões. Um convênio firmado entre o governo brasileiro e a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) permitiu a vinda de milhares de médicos cubanos para trabalhar no país.

Tudo ia bem até que em 2018 o então presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que faria alterações nos termos do acordo do governo brasileiro com a OPAS. Bolsonaro queria que os salários fossem pagos diretamente aos médicos e não por intermédio da OPAS, que enviava cerca de 80% dos salários pagos pelo governo brasileiro ao governo cubano, pagando apenas de 10 a 15% aos médicos, ficando o restante com a própria OPAS; Bolsonaro também defendia o direito dos médicos trazerem os seus familiares para viver com eles no Brasil, o que acabaria com as ameaças do governo cubano, que muitas vezes ameaçava os familiares que estavam em Cuba para evitar que os médicos atuando no exterior fugissem e desertassem; e o governo brasileiro passaria a exigir a validação dos diplomas dos médicos cubanos para que pudessem atuar no Brasil.

Diante das declarações do presidente eleito, o governo cubano anunciou em 18 de novembro de 2018, a sua retirada do acordo com o governo brasileiro e chamou de volta todos os médicos cubanos que estavam no Brasil. Diante da situação, o governo brasileiro criou um programa para admitir médicos para ocupar as vagas deixadas pelos cubanos, com salários atraentes, o que permitiu que as vagas fossem rapidamente preenchidas, jogando por terra o argumento de que faltavam médicos brasileiros para ocupar tais vagas. 

O assunto envolvendo a forma de trabalho dos médicos cubanos chegou até mesmo a ser tema do discurso proferido pelo presidente Bolsonaro durante a abertura da 74ª Assembleia Geral da ONU, em setembro do ano passado. E desde a retirada dos médicos cubanos, Bolsonaro foi muito criticado, apesar das inúmeras denúncias feitas pelos próprios médicos cubanos acerca das suas condições de trabalho. Quando discursou na ONU citando tal flagelo trabalhista, o presidente foi mais uma vez criticado. Agora, a própria ONU reconhece que a forma como o governo cubano trata os médicos que envia para trabalhar em outros países é  uma forma de escravidão moderna.

Como costumamos dizer, o presidente Jair Bolsonaro tinha razão, mais uma vez. Acho interessante como o tempo acaba mostrando que o presidente, tido por muitos como bronco e ignorante, está com a razão. A própria ONU, que possui uma agenda globalista que muitas vezes faz vista grossa a inúmeros problemas, reconhecer este fato, joga um balde, ou melhor, um verdadeiro tsunami de água fria que leva pra bem longe todas as narrativas esquerdistas e principalmente dos petistas, que diziam que as denúncias eram mentirosas. Os autores do programa Mais Médicos foram cúmplices de toda esta barbaridade, que foi perpetrada com o único objetivo de enviar recursos financeiros para a decrépita ditadura cubana, que sofre com o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, e sofre desde que secou a fonte de recursos que vinha da extinta União Soviética.

Mas a verdade sempre prevalece, e ela está aí, para todos verem, e para calar a boca dos cúmplices petistas e esquerdistas. Somente criminosos podem ser favoráveis e defender um programa como este. Felizmente o governo brasileiro já não é mais conivente com este crime contra os Direitos Humanos!




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