BR Distribuidora é privatizada


Dando prosseguimento ao seu Programa de Desinvestimentos, a Petrobrás realizou nesta terça-feira 23 de Julho de 2019, a venda de 33,75% de sua participação na BR Distribuidora, numa operação que renderá R$ 9,6 bilhões de reais para a empresa. Com isso, a fatia da empresa em poder da Petrobrás será reduzida de 71,25% para 37,5%, fazendo com que a BR Distribuidora deixe de ser administrada pela estatal, na prática sendo privatizada.

Criada em 1971, a BR Distribuidora era o braço de comercialização de combustíveis da Petrobrás. Teve seu capital sob controle total da estatal até 2017, quando teve parte de seus papéis negociados, reduzindo a participação da Petrobrás na companhia para 71,25%. Esta venda de participação faz parte do Programa de Desinvestimentos que vem sendo implementado por Roberto Castello Branco, presidente da Petrobrás, com o objetivo de reduzir a área de atuação da empresa, limitando-a à exploração, extração e refino de petróleo e gás natural e o valor obtido com esta venda deverá ser utilizado exclusivamente no desenvolvimento destas atividades.

Programa do Novo Mercado de Gás

Neste mesmo dia, o governo anunciou o Programa do Novo Mercado de Gás, criado com o objetivo de reduzir o preço do gás natural, através da abertura do mercado de distribuição de gás natural e do acesso de empresas privadas à estrutura de transporte e escoamento de gás natural, hoje controlada pela Petrobrás. Com estas  medidas, o governo espera conseguir uma redução de até 50% no preço do gás natural, auxiliando assim a retomada do crescimento da economia brasileira.

Eu sou totalmente favorável às privatizações, pois acredito que a iniciativa privada tem uma maior capacidade de investir e uma governança mais séria e moderna. Vítima de um esquema criminoso de corrupção, que quase quebrou a empresa, a Petrobrás deveria ser totalmente privatizada. Além da BR Distribuidora, existem outras subsidiárias que devem ser vendidas, tais como a Braskem, do ramo petroquímico, a Transpetro, que opera dutos e terminais para transporte de combustíveis e a Liquigás, que atua na venda no varejo de gás liquefeito de petróleo (GLP). Além de gerar recursos para a Petrobrás, a venda destes ativos diminui drasticamente a possibilidade de que esquemas de corrupção semelhantes ao petrolão voltem a ocorrer.

O governo deve deixar os negócios para a iniciativa privada, pois não precisamos de um governo preocupado em extrair petróleo, administrar bancos, etc. Precisamos de um governo que se preocupe com a Educação, a Saúde e a Segurança Pública. Precisamos reduzir as áreas de atuação do Estado, diminuir o seu tamanho, para que sejam gastos menos recursos públicos em sua manutenção. Sendo mais enxuto, o Estado precisará de menor recursos para se manter, e poderá dar uma atenção maior às áreas em que sua atuação é realmente necessária. Além disso, um Estado menor possibilita que a carga tributária diminua, colocando mais recursos nas mãos de empresários e trabalhadores. Estamos caminhando rumo ao futuro!  Vamos vender tudo!!!

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