Temos motivos para ser otimistas!
Nos últimos dias de 2019, escrevi dois artigos para este blog, onde fiz um breve balanço do bom momento que o Brasil desfrutava naquela época! Se você ainda não os leu, eles podem ser lidos aqui e aqui! Tal como ocorria no ano passado, estamos vivendo um momento de forte crescimento na economia, que tem se refletido na criação de centenas de milhares de vagas de emprego formais. Mas embora alguns aspectos sejam semelhantes, vivemos momentos totalmente distintos. No final do ano passado, vivíamos um momento extremamente favorável, eufórico até, proporcionado pela aprovação das primeiras reformas propostas pelo governo Bolsonaro, e pela nova maneira de se administrar o país. Estávamos com a inflação sob controle, com as taxas de juros mais baixas da nossa história, com a Bolsa de Valores de São Paulo batendo sucessivos recordes, com o câmbio flutuando dentro de parâmetros aceitáveis.
Naquele momento, eu acreditava que 2020 seria um ano excepcional para nós brasileiros, e que veríamos o Brasil crescer de forma a causar espanto no resto do mundo! Mas o que ninguém imaginava é que viria um maldito vírus chinês estragar a nossa festa! Uma pandemia causada por uma variante do coronavírus, teve consequências semelhantes às de um conflito mundial. A interrupção das cadeias globais de suprimentos, a queda no fluxo do comércio internacional, a quarentena e o lockdown decretados por muitos governantes, tanto aqui como no exterior, provocaram uma retração econômica em escala planetária, fazendo com que o crescimento da nossa economia, que vinha a pleno vapor, fosse abortado. Todos os empregos criados ao longo do ano passado, foram perdidos no primeiro semestre deste ano, o déficit público subiu muito devido à queda da arrecadação e à necessidade de medidas de socorro financeiro aos estados e municípios, bem como devido à necessidade de fornecer um auxílio emergencial para prover o sustento mínimo para uma parcela significativa da nossa população!
Para se ter uma ideia, em 2019 o governo registrou um déficit primário de R$ 95,1 bilhões, conseguindo redução considerável em relação ao ano anterior (2018), quando o déficit primário ficou em R$ 120,2 bilhões. Este ano, porém, estima-se que o déficit primário fique em R$ 844 bilhões. A Reforma da Previdência aprovada no ano passado, previa que se conseguiria economizar até R$ 1 trilhão em dez anos, porém em apenas um ano já consumimos quase tudo o que seria economizado com a reforma!
Mas graças a Deus que esta e outras reformas foram aprovadas! Foram elas que nos deram a segurança fiscal que nos permitiu aumentar o endividamento público, fazendo com que a dívida pública saltasse de 83% do PIB em 2019, para 98,7% do PIB em 2020. As reformas também permitiram que a inflação permanecesse sob controle, abrindo espaço para que os juros caíssem de 4,5%, no final de 2019, para os atuais 2%. Juros mais baixos impactam as contas públicas por reduzir o valor dos juros da dívida pública a ser pago pelo governo.
Devido a crise econômica causada pela pandemia, o dólar saltou do patamar de R$ 4,05, registrado no final do ano passado, para um valor em torno dos R$ 5,50 neste final de 2020. A alta significativa do dólar não impactou a inflação, devido à redução do consumo, e permitiu um incremento nas exportações, principalmente do agronegócio. A alta do dólar também proporcionou um lucro de R$ 500 bilhões de reais ao Banco Central, obtido através da valorização em reais, das reservas internacionais brasileiras. Este valor foi transferido ao Tesouro Nacional, o que ajudou a diminuir um pouco o aumento da dívida pública.
O governo estima que neste ano, a economia deverá encolher aproximadamente 4,5% do PIB, o que será um resultado muito melhor que o previsto inicialmente, que era uma queda próxima dos 10%. Quanto menos a economia encolher, melhor para todos! Mas para que possamos entender o que significa um encolhimento de 4,5% do PIB, precisamos ter em mente que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país em um ano, ficou em R$ 7,3 trilhões em 2019 (IBGE). Uma redução de 4,5% significa, a grosso modo, afirmar que o país deixará de gerar algo em torno de R$ 328 bilhões de reais em riquezas. Menos riquezas significam menos atividade econômica, menos empregos, menos impostos recolhidos, menos renda para as pessoas.
Mas a boa notícia é que no terceiro trimestre de 2020, a economia brasileira mostrou de forma sólida, que está em fase de crescimento robusto. Isto já se reflete na criação de empregos formais, e na melhora das projeções da arrecadação dos impostos. Apesar de tudo o que nos aconteceu ao longo do ano, a economia segue sólida, com o agronegócio batendo recordes de produtividade, com a Bolsa de Valores de São Paulo operando acima dos 100 mil pontos, bem próximo do patamar que se encontrava no final de 2019. Um fator extremamente positivo é o crescimento da atividade industrial!
Graças às reformas propostas pela equipe econômica do governo Bolsonaro, e graças à nova maneira de lidar com o patrimônio público, o país pôde passar por esta grave crise, com força para retomar rapidamente o crescimento! As medidas de austeridade fiscal adotadas no passado, nos deram o espaço de manobra necessário para que medidas de combate à crise fossem adotadas! Sem dúvida, se não tivéssemos esta mudança de mentalidade e postura, e uma mudança na maneira de trabalhar dos integrantes do governo, hoje estaríamos em situação muito pior! A rápida recuperação da nossa economia é mérito do ministro Paulo Guedes e da sua equipe, bem como dos demais ministros do governo Bolsonaro. Podem criticar o presidente à vontade, mas tais críticas não mudarão o fato de que foi no governo dele que passamos por esta crise inédita e saímos chamuscados, mas em condições de uma rápida recuperação! Nem imagino como estaríamos agora, se estivéssemos sob o governo de alguém como Dilma Roussef!
Mais uma vez, escrevo palavras de otimismo em relação ao nosso futuro. E àqueles que insistem em enxergar o copo meio vazio, deixo apenas a minha condescendência! Como ocorreu no ano passado, temos todas as condições de avançar em 2021 com as reformas e com as medidas que nos tornarão ainda mais fortes. Nossa economia tem tudo para crescer, temos plenas condições de gerar emprego e renda para a nossa população, temos condições de consolidar as mudanças que já estão em curso, enraizando os valores conservadores em nossa sociedade e principalmente, nas instituições públicas!
Temos, sem dúvida, muito trabalho pela frente, mas temos todas as condições de realizá-lo! Temos braços, temos a vontade da sociedade, temos um governo comprometido com as mudanças e com a construção de um país melhor! E acima de tudo, certamente temos as bênçãos de Deus e o Seu Espírito a nos guiar nesta jornada!
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