Mais boas novas na Economia!


Apesar dos discursos pessimistas (e alguns até alarmistas) que vez ou outra ouvimos por aí, e apesar da torcida contrária daqueles que insistem em torcer pelo "quanto pior melhor", nossa economia insiste em crescer e reagir. Como eu já havia escrito em um artigo anterior, a economia brasileira está se abrindo e se inserindo mais no cenário internacional, o que faz com que muitos dos indicadores econômicos flutuem de acordo com as variações do mercado internacional. Nesse cenário é natural que alguns preços subam ou desçam de acordo com a demanda, oferta e procura. 

Muitas pessoas ficaram preocupadas, por exemplo, com os recentes aumentos nos preços da carne bovina. Precisamos compreender que as commodities, tais como a carne bovina, suína, de frango, petróleo, minérios, suco de laranja, café, soja, milho, etc, tem o seu preço de comercialização cotado de acordo com o mercado internacional, podendo variar, como mencionei, de acordo com a lei da oferta e da procura. No caso específico da carne bovina, foi o aumento da demanda chinesa, provocado por problemas sanitários com o seu rebanho suíno, somado à guerra comercial com os Estados Unidos e o período de entressafra do mercado de carne bovina no Brasil, que causou este aumento momentâneo no preço da carne. Como já podemos perceber, a pressão sobre os preços já vem dando um alívio nos últimos dias, mostrando que realmente se tratava de uma flutuação normal do livre mercado. A recente decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, de reduzir a taxa de juros Selic de 5% para 4,5% ao ano, também mostrou que a autoridade monetária, que é quem tem a função de monitorar e controlar a inflação, não se mostrava preocupada com o aumento dos preços, por entender o que já expliquei, que é um movimento normal do mercado, não havendo necessidade de intervenção.

Além da diminuição da pressão sobre os preços da carne, nesta semana a Bolsa de Valores de São Paulo fechou acima dos 115 mil pontos pela primeira vez na história. Muitos investidores aproveitaram para realizar lucros mas mesmo com esse movimento, a Bolsa fechou a semana com uma alta de 2,27%, e o volume negociado na Bolsa brasileira tem batido recordes sucessivos, mostrando a confiança que o Brasil desperta entre os investidores.

O dólar também fechou a semana em queda, aliás é a terceira semana seguida de queda, fechando em R$ 4,09. Outro movimento natural do mercado, já que o nosso câmbio é flutuante, com a cotação do real frente a outras moedas sendo determinada pela oferta e procura das moedas no mercado. Isto mostra que a acusação feita por Donald Trump, de que o Brasil estava manipulando a cotação do câmbio para ganhar competitividade, não se baseava na realidade. Trump chegou até a anunciar que voltaria a taxar o aço e o alumínio exportados pelo Brasil para os Estados Unidos como retaliação. Mas nesta sexta-feira 20/12, Trump ligou para o presidente Bolsonaro, e após conversarem, assumiu o compromisso com o presidente brasileiro de não voltar a taxar o aço e o alumínio exportados pelo Brasil, jogando por terra este argumento que dizia que estávamos manipulando o nosso câmbio para gerar uma concorrência desleal.

E para coroar esta semana de boas novas na economia, dados divulgados mostram que o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou 99.232 novos postos de trabalho formais criados no mês de novembro, o melhor resultado para o mês desde 2010 e o dobro das estimativas dos analistas. Esta alta foi puxada pelo bom desempenho dos setores de comércio e serviços. Além da alta no número de vagas criadas, que já é um motivo de comemoração, o que chama a atenção é que estes dois setores refletem o otimismo das pessoas, pois as pessoas só compram quando se sentem seguras quanto ao futuro, quanto ao seu emprego, e os serviços geralmente são os primeiros a sentirem os efeitos de uma crise econômica, pois muitos serviços são considerados supérfluos e são os primeiros a serem cortados dos orçamentos das famílias em um momento de crise. Portanto a sua recuperação mostra que as pessoas já estão confiantes com a economia, ao ponto de voltarem a consumir serviços antes dispensáveis.

Temos todos os motivos para comemorar neste Natal! E temos todos os motivos para acreditar que em 2020 nosso país crescerá ainda mais! Rompemos de vez com nosso passado esquerdista, pelo menos na área econômica, e estamos caminhando céleres para nos tornar de fato uma economia de livre mercado, com o protagonismo da iniciativa privada e das pessoas, ao invés do protagonismo estatal. Apesar das pessoas que insistem em espernear, faço minhas as palavras do ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, que diz que o Brasil já deu certo! Sem tempo para choradeira, irmão!

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