Voltando pra casa: segue o jogo!
Amigos leitores, depois de algum tempo ausente, volto a atualizar o blog! Como todos devem saber, já estou de volta ao Brasil! Relatei esse retorno em meus artigos escritos para a revista digital Vida Destra, que podem ser lidos aqui e aqui!
Como todos podem imaginar, as últimas semanas foram bastante corridas, com todas as providências e preparativos para a viagem! Por conta disso, não pude dar a este blog a atenção merecida, nem pude comentar os acontecimentos recentes. Logo na minha primeira semana aqui no Brasil, aconteceu toda a celeuma em torno do nome de Kássio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, para ocupar a vaga do ministro Celso de Melo, o qual anunciou que antecipará a sua saída do Supremo Tribunal Federal, que deverá ocorrer no próximo dia 13 de outubro.
Não foi apenas a mudança de país e a adaptação a uma nova rotina que me impediram de opinar. Na verdade, quando soube desta nomeação, não tinha nenhuma opinião a emitir, já que nunca tinha ouvido falar neste tal Kássio! E não gosto de opinar sem conhecer minimamente o assunto, ou sem entender o mínimo necessário para emitir uma opinião coerente! Como tenho afirmado nas minhas redes sociais, todos tem o direito de opinar sobre o que quiser, mas opiniões fundamentadas geram um debate saudável de ideias, que promove crescimento intelectual a todos os envolvidos. Opinar por opinar, apenas leva à perda de tempo e não produz nenhum resultado construtivo!
Nesse episódio especifico, envolvendo a indicação do novo ministro do STF, não vou emitir nenhuma opinião em relação à indicação em si. Se foi correta ou não, só o tempo dirá. E se ele será um bom ministro ou não, só saberemos se seu nome for aprovado pelo Senado e quando ele começar a trabalhar. Prefiro acreditar que o presidente Jair Bolsonaro soube avaliar os nomes disponíveis e fazer a melhor escolha possível! Meu apoio ao presidente independe desta nomeação! Sigo apoiando-o normalmente!
Entendo que muitas pessoas estejam decepcionadas, pois esperavam que alguém mais conhecido fosse indicado. Nosso povo permaneceu décadas alheio às decisões políticas, e só recentemente despertou para a importância da sua participação na vida política do país. Nos últimos dois anos temos enfatizado (eu enfatizei muito, aqui neste blog) a necessidade do eleitor cobrar os políticos em quem votou, e isso inclui o presidente da república! Exigir que pessoas recém despertas para a vida política e democrática, que estão reaprendendo a cobrar seus representantes, deixem de fazê-lo em nome de uma confiança cega, a meu ver, não é democraticamente saudável. Mas, é claro que a confiança faz parte desta equação, pois creio ser o principal fator a determinar as escolhas dos eleitores. Só considero que uma confiança cega, que leva os eleitores a deixar de cobrar seus representantes, ou a deixar de tentar entender suas decisões, nada tem de diferente em relação à postura que mantivemos durante décadas, quando políticos agiam livremente, sem se sentirem pressionados a dar satisfações a seus eleitores! Por isso acredito que devemos buscar o equilíbrio entre a confiança e a cobrança, pois nenhum dos dois extremos, cobrança excessiva ou confiança excessiva, são saudáveis para a nossa democracia! Não despertamos politicamente para confiar cegamente em ninguém!
Não sei se estou conseguindo me fazer entender! Não sou contra as cobranças feitas ao presidente, pois fazem parte do papel do eleitor. Sou contra os excessos, as cobranças injustas, infundadas e que nada contribuem para a situação e nem para os envolvidos. Também não acho saudável uma confiança excessiva nos políticos eleitos, que os deixem sem a necessária vigilância. Políticos são seres humanos e como tais, são imperfeitos e falíveis, e por isso precisam ser monitorados. Além disso nós, conservadores, devemos exercitar diariamente um dos nossos principais valores, a prudência!
Ainda estamos engatinhando no processo democrático, pois somente a alguns anos despertamos para o nosso verdadeiro papel dentro do jogo político. Ainda estamos construindo uma militância de direita, e por isso mesmo, erros e exageros são naturais. Apesar disso tudo, creio que estamos avançando a passos largos. Justamente por ser um avanço rápido, a nossa atenção precisa ser redobrada, pois nesse ritmo acelerado, as consequências dos erros são ainda maiores! Não estou dizendo que o presidente tenha errado! Como mencionei acima, só o tempo dirá se o presidente acertou ou errou!
Amigos, sigamos em frente reconstruindo o nosso país. Não somos perfeitos, por isso precisamos estar cientes que erros acontecerão! O medo de errar não pode nos impedir de prosseguir! E não podemos desistir diante das dificuldades ou das decepções. Nem sempre teremos as nossas vontades atendidas, mas isso não significa que fomos derrotados. Ao contrário, como filhos que não são atendidos pelos pais, muitas vezes não entendemos que nossos pais sabem o que é melhor para nós, melhor que nós mesmos!
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